sábado, 18 de junho de 2011

Intertextualidade - Textos em Diálogo


Intertextualidade

Textos em Diálogo
Exercício de Intertextualidade


Texto A
Texto B
Texto C
“ (...) Deitara veneno no vinho.
Anoiteceu. Um bando negro de corvos grasnava.
Os três irmãos jaziam mortos. O primeiro entre os silvados, o segundo na fonte, o terceiro, sobre a erva.
O tesouro ainda lá está, na espessura da mata.”






Seis Contos de Eça de Queirós recontados por Luísa Ducla Soares, O Tesouro Terramar
O sol do Outono, as folhas
a cair,
A minha voz baixinho
soluçando,
Os meus olhos, em
lágrimas, beijando
A terra, e o meu espírito a
sorrir...


Eis como a minha vida vai
passando
Em frente ao seu
Fantasma... E fico a ouvir
Silêncios da minha alma e
o ressurgir
De mortos que me foram
sepultando...


E fico mudo, extático,
parado
E quase sem sentidos,
mergulhando
Na minha viva e funda
intimidade...


Só a longínqua estrela em
mim actua...
Sou rocha harmoniosa à
luz da lua,
Petrificada espinhe de
saudade...
Teixeira de Pascoães,
in 'Elegias'












 In google imagens








    Relações de Intertextualidade/Pontos de Relação entre os textos
  •  Intertextualidade Formal


Texto A - Texto Narrativo – Excerto do Conto “O Tesouro” - de Eça de Queirós
Texto B - Texto Poético (4 estrofes) - de Teixeira de Pascoães
Texto C - Texto icónico/fotografia – Imagem do Google

  Pontos de Relação Semelhantes e Diferentes:

O Cavalo de Tróia

Texto original:

Os gregos cercaram a cidade de Tróia para a conquista. O cerco durou dez anos e, ao fim desse tempo, os gregos decidiram utilizar outra estratégia: construíram um enorme cavalo de madeira que colocaram em frente às muralhas da cidade. Depois, fingiram a retirada.
Contudo, uma parte do exército grego tinha-se escondido dentro do cavalo. Os troianos, orgulhosos da sua suposta vitória e curiosos relativamente ao cavalo, decidiram empurra-lo para dentro das muralhas. Em seguida, festejaram durante toda a noite.
De madrugada, quando todos descansavam, os gregos saíram do cavalo e conseguiram dominar a cidade, com a ajuda do restante exército que, entretanto, regressou. Os gregos incendiaram a cidade e poucos foram os troianos sobreviventes.

Texto resumido:

Após anos de cerco infrutífero a Tróia, os gregos construíram um cavalo em madeira, onde esconderam soldados, fingidos os restantes partir.
Mais tarde, os troianos levaram o cavalo para a cidade e festejaram vitória.
Consequentemente, (Assim; Com efeito; É óbvio que; Na verdade.) madrugada dentro, o exército grego destruiu Tróia.

A Sereia de Ponta Ruiva

Este texto foi lido na aula de Língua Portuguesa, lê-mos o texto original e de seguida fizemos um pequeno resumo.


. Texto Original:

    Lá pelo século dezasseis, um dia um pescador de uma povoação do Norte da Ilha das Flores andava na costa a apanhar peixe, como era seu costume. Começou a ouvir uma voz muito bonita de mulher a cantar por perto, mas numa língua que não conhecia. Ficou a cismar que por ali havia uma sereia. Logo espalhou pelo povoado a novidade e, pela maneira como falava da sereia, todos ficaram a pensar que ela encantava os homens.
    O pescador não pensava noutra coisa e, logo que pôde, poucos dias mais tarde, voltou à pesca, sonhando com a ideia de que havia de ver a sereia. Tinha acabado de lançar o anzol ao mar, quando começou a ouvir o canto que tanto o perturbava. Recolheu logo a linha e pôs-se a escutar com muito cuidado e a seguir o som. Por fim encontrou a dona de tão melodiosa voz. Não era uma sereia, como ele pensava, mas uma linda rapariga de olhos azuis, pele clara e sardenta e cabelos ruivos. Muito assustada, ao começo, nada disse, mas por fim o pescador ficou a saber a sua história. Era irlandesa e tinha-se escapado de um navio pirata, atirando-se ao mar quando tinha visto terra ali próximo.
     O pescador ficou ainda mais encantado e, depois de conquistar a confiança da rapariga, voltou para casa, trazendo consigo a mulher mais bela que alguma vez a gente do lugar tinha visto.
     Algum tempo mais tarde, o pescador casou com a “sereia” e deles nasceram muitos filhos, todos de olhos azuis e ruivos como a jovem irlandesa.
     Assim àquele lugar da ilha das Flores se passou a chamar, por causa da cor dos cabelos de muitos dos seus habitantes, Ponta Ruiva e ainda hoje ali há muitas pessoas de pele clara, sardentas e de cabelos ruivos, como a rapariga irlandesa que um dia ali apareceu.

. Texto Resumido:
     No séc.XVI, um pescador em plena faina ouviu uma voz feminina que julgou ser uma sereia.
     Na verdade, mais tarde, o homem regressou ao mesmo lugar na expectativa de encontrar esse sonho de mulher ( a mulher que o perturbava).
     De facto, ao ouvir de novo o som aguardado (ansiado), segui-o, deparando-se (acabando por encontrar) com uma bela rapariga irlandesa, que lhe revelou ter fugido de um barco de piratas.
     Então (Seguidamente), foram para a terra do pescador causando o espanto de todos, pois, ao contrário deles, era clara de olhos, pele e cabelo.
     Mais tarde, casaram e tiveram muitos filhos parecidos com à mãe.
     Em sequência ( Por conseguinte), muitos habitantes ficaram parecidos com a irlandesa levada para  a ilha. Por isso mesmo (é por isso) que o local se designou Ponta Ruiva.

Diálogo entre Heitor e Tânia

Diálogo entre Heitor e Tânia

O Heitor telefona à Tânia:
- Olá, Tânia. Sou eu, o Heitor - disse ele.
- Oi, Heitor!
- Olha, estou a ligar para saber … (atrapalhação) Quer dizer … (hesitação).
- Sim?
- Pois … (hesitação) Lembrei-me de … (hesitação) é que vai haver, aquele concerto de que te falei … (dúvida).
- Sim, e depois?
- Pensei que, se calhar, tu … (dúvida) eu e tu … (atrapalhação) não sei se … (hesitação) e que eu … (dúvida).
- Desembucha, Heitor! - explodiu com impaciência.
- Ok! Queres … (hesitação/dúvida) vir comigo?

Conto: "O Sal e a Água"


Este conto foi lido na aula de Língua Portuguesa.


      Um rei tinha três filhas; perguntou a cada uma delas, por sua vez, qual era a mais sua amiga.
      A mais velha respondeu:
      - “Quero-lhe mais a meu pai do que á luz do sol”.
      Respondeu a do meio:
      - “Gosto mais de meu pai do que de mim mesma” .
      A mais moça respondeu:
      - “ Quero-lhe tanto, como a comida quer o sal”.
      O rei entendeu por isto que a filha mais nova o não amava tanto como as outras, e pô-la fora do palácio. Ela foi muito triste por esse mundo, e chegou ao palácio de um rei, e ai se ofereceu para ser cozinheira. Um dia veio á mesa um pastel muito bem feito, e o rei ao parti-lo achou dentro um anel muito pequeno, e de grande preço. Perguntou a todas as damas da corte de quem seria aquele anel. Todas quiseram ver se o anel lhes servia; foi passando, até que foi chamada a cozinheira e só a ela é que o anel servia. O príncipe viu isto e ficou logo apaixonado por ela, pensando que era de família de nobreza.
      Começou então a espreita-la porque ela só cozinhava ás escondidas, e viu-a vestida com trajos de princesa. Foi chamar o rei seu pai e ambos viram o caso. O rei deu licença ao filho para casar com ela, mas a menina tirou por condição que queria cozinhar por sua mão no jantar de boda. Para as festas do noivado convidou-se o rei que tinha três filhas e que pusera fora de casa a mais nova. A princesa cozinhou o jantar, mas nos manjares que haviam de ser postos ao rei seu pai não botou sal de propósito. Todos comiam com vontade, mas só o rei convidado é que nada comia. Por fim perguntou-lhe o dono da casa, porque é que o rei não comia. Respondeu ele, não sabendo que assistia ao casamento da filha:
      - “É porque a comida não tem sal”.
      O pai do noivo fingiu-se raivoso, e mandou que a cozinheira viesse ali dizer porque é que não tinha botado sal na comida. Veio então a menina vestida de princesa, mas assim que o pai a viu, conheceu-a logo, e confessou ali a sua culpa, por não ter percebido quanto era amado por sua filha, que lhe tinha dito que lhe queria tanto como a comida quer o sal, e que depois de sofrer tanto nunca se queixara da injustiça de seu pai.

domingo, 3 de abril de 2011

Natal 2010

Festa de Natal 2010, na nossa escola
Introdução De Natal:

Esta actividade foi realizada no dia 17 de Dezembro...
A nossa pequena escola estava maravilhada com a boa nova do nascimento do menino, maravilhada e inquieta.
Era preciso ir lá visitá-lo na pobre manjedoura e levar-lhe presentinhos que ajudassem a alegrar o humilde lar.
Assim, várias personagens da escola davam largas à imaginação e anunciavam, com a maior simplicidade, o presentinho que levaria:

Nós somos uma turma pequena,
Mau comportamento não há
Somos uma turma serena!
Lógico! É o 7ºA.

Somos uma turma boa
Sobretudo exemplar
Apesar de alguns
Andarem com a cabeça no ar!

Represento o aluno estudioso
Trago-te os meus trabalhos espectaculares!
Faz de mim, ó menino bondoso,
Um exemplo para os que devem estudar.

Eu represento o aluno despistado
Quem será o crominho?!
Aquele que nunca está calado...
O que leva o recadinho!(para o paizinho)

Não fales sem te mandar
E mantém o dedo no ar
Os professores querem-te avaliar
E ainda te podem chumbar!

Ó menino, tem cuidado
Não aceites nenhum presente
Mantêm-te concentrado
Que vem aí o corpo decente...

Sou a professora de língua portuguesa
E estou sempre a falar
Ideias não me faltam
Para pôr os alunos a trabalhar!

Queremos aprender a escrever
O PILP vem ajudar
Há dúvidas no fazer
Mas o blogue é que está a dar...

Sou a professora de Matemática
O cálculo vou ensinar
Dá aos alunos genica
Para os pôr a calcula.

Sou a professora de Inglês
Língua Universal a aprender
Ajuda estes meninos
A tudo perceber

Sou a professora de Educação Física
Flexões mando fazer
Também a ti ó menino
Te vou pôr a correr...

Natal em Debate

Na aula de Língua Portuguesa decidimos realizar um debate em que todos poderam intervir..


Após a realização do debate no 7ºA, os anotadores registaram os pontos de vista/opiniões defendidos e discutidos pelos interlocutores.

• A Daniela considerou que o Natal deve ser uma festa religiosa, já que se enquadra com a época em que o Menino Jesus nasceu. Por isso, há que preservar o presépio e os valores por eles transmitidos.

• A Adriana tomou a palavra, dizendo:”Como é do conhecimento de todos, estou convencida que o Natal tradicional representa, através do presépio, a união da família, a paz, a fé, a solidariedade. Estou inteiramente de acordo com estes valores universais que estão em risco, hoje em dia…

• A Alexandra fez a sua intervenção:
Se me permite intervir, gostaria de acrescentar que muitas já esqueceram essa tradição e olham para o Natal como época em que um homem de barbas brancas e vestido de vermelho dá muitas prendas. Aliás, esse homem é uma invenção da Coca-Cola, que no séc.xx, nos anos 30, criou uma publicidade com esta figura comercial.

• A Bárbara não foi da mesma opinião, dizendo que estava convencida que o Natal também é uma festa de consumismo e não apenas religiosa. Não há dúvida que as pessoas estão mais centradas na troca de prendas do que nos rituais religiosas próprios do Natal(Missa do Galo, rezar ao presépio, receber prendas no sapatinho trazidas pelo Menino Jesus). É evidente que numa sociedade comunista é quase impossível resistir à tentação de gastar e esbanjar dinheiro.

• O Nuno apresentou o seu ponto de vista:”Se me dão licença de falar, compreendo/percebo que haja necessidade de consumir, porém podemos conciliar na festa de Natal não só a existência de prendas (com limites!!!) mas também a união da família. Gostaria de acabar dizendo que há lugar no Natal para o menino Jesus e o Pai Natal!

A Viagem ao Mundo


   No que diz respeito ao tema B, digo que não tenho um sítio específico, pois o meu sonho foi sempre fazer uma viagem pelo mundo. Não em apenas 80 dias...
     Antes demais gostava de levar toda a minha família e prolongar esta viagem por muitos e muitos dias. Primeiro ía a Itália, onde visitaria os canais de Veneza, flutuando nas suas gôndolas. De seguida, iria a Florença conhecer os belíssimos e artísticos monumentos, tal como faria em Roma. Aqui descobriria o Coliseu e iria saborear as famosas pizzas e massas.
     O próximo destino era França, país conhecido pela sua Torre Eiffel. Também exploraria as montanhas gigantes, imóveis e geladas designadas por Pirenéus.
     Mudando de continente, corria para mergulhar nas águas quentes das Bahamas, repousando num luxuoso iate.
     Finalmente, a minha viagem acabava, infelizmente, tendo como última paragem a América, mais concretamente na Flórida. O "Parque" dos Simpsons e a Disney World concluíram o meu percurso pelo mundo.
     Estes lugares de sonho enchem o meu coração, porém são o fermento para a minha imaginação.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Lendas da Via Láctea

  • Vamos ver  um texto sobre Lenda Da Via Láctea, que a nossa professora de Língua Portuguesa  deu  aos alunos. 

    A Via Láctea era imaginada como o caminho para a casa de Zeus/Júpiter. Era também considerada o percurso desordenado da corrida de Faetonte pelo Céu, enquanto conduzia o carro do Sol. Os povos nórdicos acreditavam que a Via Láctea era o caminho seguido pelas almas para o céu.
     Na Escócia antiga era a estrada prateada que conduzia ao castelo   do rei do fogo. 
     Os índios primitivos acreditavam que a Via Láctea era o caminho que os espíritos percorriam até às suas aldeias, no Sol. O seu caminho é marcado pelas estrelas, que são fogueiras que os guiam ao longo do caminho.

  • Agora vamos ver um pequeno resumo que realizamos na aula de Língua Portuguesa, sobre "Lendas da Via Láctea".
 
A via láctea era um caminho no céu que originou várias lendas. Muitos povos acreditavam no acesso que esse conjunto de estrelas dava ao  sobre natural.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Lenda  De S.Martinho
Martinho, valente soldado romano estava de regresso a sua terra, algures em França, depois de servir o Império em Itália. Regressava através dos Alpes (serra muito alta onde, durante todo o ano faz muito, muito frio, vento e mau tempo), montado no seu cavalo, e bem agasalhado para a viagem: tinha uma capa vermelha, que todos os soldados romanos usavam.
De repente, aparece-lhe um mendigo, vestido com roupas já velhas e rotas, cheio de frio que lhe pediu esmola. Infelizmente, Martinho não tinha nada para lhe dar.
Então, pegou na espada, levantou-a e deu um golpe na sua capa. Cortou-a ao meio e deu metade ao pobre.
E diz a lenda que, nesse momento, de repente, as nuvens as nuvens e o mau tempo desapareceram. Parecia que era Verão! Foi como uma recompensa de   Deus a Martinho por ele ter bom.
É por isso que todos os anos, nesta altura do ano, mesmo sendo Outono, durante cerca de 3 dias o tempo fica melhor e mais quente: é o Verão de S.Martinho.


 Agora vamos ver o pequeno resumo que elaboramos na aula de Língua Portuguesa!
     
Corajoso Martinho, soldado gaulês, viajava montado num cavalo. Surpreendido por um mendigo enregelado, paga na sua capa vermelha e dá-lha.
Deus recompensa a bondade de Martinho com calor. 
Por isso, fala-se no Verão de São Martinho em pleno Outono.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Retrato de Manuel de Arriaga

Apresentamos, de seguida, o 1º Presidente da Republica, Manuel de Arriaga. Esta actividade de escrita surge na aula de Estudo Acompanhado e de Língua Portuguesa no âmbito comemorações do 5 de Outro da nossa escola.
A sua elegância podia ver-se quer na maneira de vestir a melhor moda que existia naquele tempo e quer na forma esguia do seu rosto. Os seus olhos pequenos e amendoados, mais a sua barba bem definida mais pareciam um pinheiro invertido, davam-lhe um aspecto sério e de autoridade.
Porém, o seu sorriso dá-lhe um ar de simpático. Esta, de certeza que ajuda ao seu prestígio, como um aluno brilhante, quando discursava obtinha um bom mérito para o seu cargo. A sua cultura era constituída por a poesia e pela literatura. Com os livros, ele era um homem com muita garra por isso é que uma pessoa que revolucionária.
Manuel de Arriaga parece ser uma pessoa simpática, amiga e um bom governador.

sábado, 2 de outubro de 2010

Auto-Retrato



O meu nome é Cristiana, mas podia chamar-me Carolina, porque os meus pais gostavam desse nome.
Tenho uns olhos castanhos como, uns cabelos castanhos-escuros e, quando fico triste penso nos momentos bons da minha vida ouvindo música.
Se eu fosse um animal, seria uma gata, porque nasci no mês dos gatos.     


Quando era mais pequeno(a), pensava que era tudo muito fácil.
Contam-me que eu fazia birras e muitas asneiras, porque queria alguma coisa e não me davam e também porque partia algumas coisas. O que mais prefiro é dançar e ser ginasta, porque sempre foi o meu sonho. Às vezes, fecho os olhos e peço como desejo que seja feliz e que tenha o que quero na vida.
O meu nome é Cristiana, mas podem chamar-me Cris. Se eu fosse uma coisa, seria ouro. Se fosse uma flor, seria uma rosa. Mas sou apenas uma rapariga chamada Cristiana que sonha com ter um futuro feliz. Nasci num dia em que a lua já espreitava. Gosta de ouvir a música Say Ok de Vanessa Hudgens, de cheirar as flores e sentir o vento.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Ola amigos cheguei!!

Este Bloggue foi criado para a amostrar a todos como o português é, espero que gostem !!